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Minha trajetória teve início ainda muito jovem, quando iniciava o aprendizado de violão e teclado. Digo que minha profissão é a minha missão, pois eu fui escolhida por ela.
Eu tinha apenas 13 anos quando disse que iria dar aula de violão, pois queria encontrar uma forma de fazer uma poupança para a viagem que faria com a escola. Nessa “brincadeira”, tive minha primeira aluna de violão, irmã de uma amiga da minha tia que na época tinha deveria ter os seus 50 anos. Ela tinha deficiência intelectual. Aceitei o desafio e de modo intuitivo iniciei as aulas com ela, que foi minha aluna por 5 anos.
Aos 15 anos, eu estava aprendendo teclado e uma vizinha que sempre me ouvia estudando bateu na minha casa perguntando se eu poderia ensinar um moço com deficiência visual. Na hora pensei que precisava fazer algo por ele, ninguém bateria à minha porta ao acaso, era uma missão. E depois dele, vieram outras pessoas com deficiência, crianças que queriam aprender a tocar e até adolescentes.
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Não havia dúvidas, minha missão era essa! Segui por cinco anos ensinando música de modo intuitivo até que chegou a hora de ir para a faculdade. Descobri a musicoterapia e me apaixonei. Foi o único vestibular que fiz e não tinha segunda ou terceira opção. Eu queria ser Musicoterapeuta!
